26.5.07
A explosão demográfica e o humanitarismo
Posted by quim at 10:13 11 comments
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25.5.07
As matanças mundiais
Posted by quim at 23:49 3 comments
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24.5.07
Holocausto
Crianças vítimas de experiências "científicas".
Posted by quim at 23:56 1 comments
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A doença de Minamata
Posted by quim at 22:50 5 comments
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A nuvem negra de Mordor?
Posted by quim at 22:36 0 comments
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Exxon Valdez
Posted by quim at 22:10 2 comments
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O desastre de Bhopal
Posted by quim at 20:45 4 comments
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Lago Chad
Posted by quim at 20:29 0 comments
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Resposta ao concurso "Quem é este bacano?"
Posted by quim at 20:18 2 comments
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22.5.07
A situação no Mar de Aral
Legenda das fotos: Redução progressiva do Mar (1964; 1985; 2003). Navio abandonado. Antigo porto de Aral. Antigo mapa do Aral e da sua bacia hidrográfica.
Posted by quim at 12:08 2 comments
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20.5.07
A Astrologia - trecho 4
Posted by quim at 23:49 1 comments
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Futebol da Filosofia
Posted by quim at 23:17 8 comments
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O racismo latente na linguagem
Posted by quim at 16:17 1 comments
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19.5.07
Página riskici
Posted by quim at 15:15 0 comments
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5º Teste
Caracterização do conhecimento vulgar (51-58); Senso comum e ciência (70-77); também para esta comparação contribui a caracterização geral da ciência (60-61); Objectividade (62-64 e 86-90); Positividade (64-65); Racionalidade (65-66 e 86-89); Revisibilidade e Autonomia (66-67); O método experimental (78-81); Verificacionismo/positivismo (82-83, 119-120 e apontamento); Crítica de Popper ao positivismo (apontamento); Teoria da falsificabilidade (83-84 e apontamento); Demarcação das pseudo-ciências (apontamento).
Muitos dos textos de apoio entre as páginas 92 e 100 são fundamentais para todos estes temas.
Para os temas dos riscos da ciência, deve ser lido o conjunto do capítulo (108-146). Aí, podem-se encontrar razões para os problemas mais específicos que irão tratar. Entre os problemas específicos, serão abordados: Problemas ecológicos (125-128); Problemas da globalização (129-131); Problemas da bioética (132-134 e 178-180); De uma ética antropocêntrica a uma ética cosmocêntrica (143-150). Além destes, serão ainda abordadas as concepções de verdade (156-164).
Essas concepções são abordadas em geral nas páginas 158-159, sendo depois tratadas especificações de cada uma delas. Como disse na outra entrada, os temas serão apresentados de forma mais inteligível para aqueles que nem sabem o que é um livro: em vez de aletheia surgirá "Verdade e manifestação"; em vez de veritas surgirá "Verdade e testemunho"; e em vez de emunah surgirá "Verdade e compromisso".
Assim, sempre pode ser que inventem qualquer coisa que tenha que ver com o tema. Quanto à verdade como perspectiva, deixo ao critério dos alunos a possibilidade de se referirem a ela, tendo em conta que se trata de uma concepção muito popular entre os jovens. Saliento, porém, o que já salientei nas aulas: o facto de se admitir o carácter perspectívico da verdade não anula nem a experiência do erro, nem o exercício da mentira.
Uma última nota: foi abordada nas aulas a concepção de T.S. Kuhn. Não a peço, especificamente, no teste, até porque ninguém irá fazer, agora, o exame. Porém, se, no próximo ano, for ressuscitado o exame de filosofia e alguém o fizer, visto o autor não estar tratado no manual, convirá virem ter comigo para arranjar material adicional. (O mesmo se diga para aquela definição de conhecimento tratada com base num outro manual e relativa à matéria do 2º período.)
Deixem aqui as vossas dúvidas para o teste, que o mestre Narciso vai-nos tirá-las certamente :o
Posted by Niza' at 11:34 2 comments
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17.5.07
Verdade como compromisso e a nossa "política"
Posted by quim at 20:39 4 comments
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Crash
Posted by quim at 18:23 4 comments
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16.5.07
Humanidade: sapiens ou praga?
Mais um texto de enorme interesse de um colega meu lá da escola que se encaixa no âmbito da reflexão pedida nos trabalhos acerca dos riscos da ciência.
http://cosmocronos.blogspot.com/2007/05/humanos-conceito-e-realidade.html
Posted by quim at 20:05 0 comments
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Os limites da Ciência
Posted by quim at 15:35 106 comments
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15.5.07
A Astrologia - trecho 3
"Um bom exemplo de como tudo isto pode ser complicado é-nos dado por Kepler, cujas teorias eram uma curiosa mistura de ciência e astrologia. Diferentemente de Newton, que só muito relutantemente é que aceitava ideias astrológicas, Kepler pertencia à tradição astrológica. Como Copérnico, Kepler pertencia à tradição platónico-pitagórica, acreditando em «influências» astrais, sobretudo a do Sol sobre os planetas. Não obstante, Kepler era um astrónomo altamente sofisticado e crítico: nunca se cansava de submeter as suas hipóteses a testes engenhosos e altamente criativos, examinando as suas consequências à luz das melhores provas astronómicas à disposição. A sua atitude maravilhosamente crítica («Que tolo que eu fui», escreveu ele) fez com que lhe fosse possível dar os grandes contributos que deu à ciência - apesar do carácter fantástico de algumas das suas belas hipóteses."
Posted by quim at 17:30 5 comments
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Blog dos desportistas
Já que pouco têm colaborado neste, encham o vosso próprio blog: http://turma-tec-desporto.blogspot.com/
Posted by quim at 17:10 4 comments
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13.5.07
O que é a verdade?
"Jesus: Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Pilatos: O que é a verdade?" (João, 18, 37-38)
Faço minha, para vós, a pergunta de Pilatos.
Posted by quim at 19:21 24 comments
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Allgarve police
Viram aquele inspector da judiciária a falar em "anglês": "A police personne will give a pitcher of the pijama". Eu chamei, logo, a minha filha para lhe mostrar que, se alguma vez fizesse aquela figura, eu deixava de a reconhecer como filha.
Posted by quim at 14:56 9 comments
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11.5.07
Cartoon sobre o poder e os riscos da ciência
Para aqueles que julgam estar imunes aos riscos da ciência, um cartoon editado num blog de uma colega minha:
http://cafedosfilosofos.blogspot.com/2007/05/tema-filosfico-o-poder-e-os-riscos-da.html
Posted by quim at 20:31 4 comments
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Outro texto para reflexão
Também proveniente de um blog de uma colega minha (outra): http://filoblog-alzira.blogspot.com/2007/05/tecnologia-altera-tudo-era-esse-o.html
Posted by quim at 20:05 0 comments
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Para os alunos de Psicologia
Posted by quim at 18:29 0 comments
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Texto de reflexão sobre o homem
Trata-se de um texto de uma colega minha lá da escola que me pareceu bastante inspirador, sobretudo no domínio dos problemas ecológicos: http://totemetabu.blogspot.com/2007/05/o-elo-quebrado.html
Posted by quim at 18:11 1 comments
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Sign in
Porque não se tornam membros do blog? É assim tão difícil criar um nick e meter uma palavra-chave, seus info-excluídos?
Já agora, os membros se quiserem podem pôr uma fotografia. Se não souberem como, mandem a fotografia para mim que eu meto-a.
Posted by quim at 00:02 0 comments
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9.5.07
Link para o forum
Para aqueles que não tinham e-mail ou não o deram, e não foram convidados para o forum, acedendo apenas ao blog, fica aqui o forum
http://groups.google.com/group/riskici/topics
Posted by quim at 22:38 0 comments
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"Postar" à vontade
Julgo ter descoberto porque não podiam "postar" directamente. Precisavam do estatuto de administrador. Agora que o têm, se me lixam o blog, chumbo-vos a todos. Façam o favor de não alterar a configuração.
Posted by quim at 22:31 81 comments
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8.5.07
Mail para blog
Podem escrever para o blog enviando e-mail para
quimnar.riskici@blogger.com
Posted by quim at 12:11 3 comments
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Chernobyl de novo
O trabalho pode também ter suporte multimédia, sendo exposto num dos computadores da biblioteca.
http://www.youtube.com/watch?v=eAEfJ5K51LU
Posted by quim at 08:58 7 comments
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7.5.07
A astrologia - trecho 2 da textonovela
Posted by quim at 14:36 0 comments
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6.5.07
O homem e a natureza
Posted by quim at 22:41 3 comments
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O marxismo
"Será o marxismo (ou o materialismo dialéctivo, ou o socialismo científico) uma ciência?"
Trecho 1
"Em 1919, comecei a suspeitar das várias teorias psicológicas e políticas que reivindicavam o estatuto de ciências empíricas, em especial a «psicanálise» de Freud, a «psicologia individual» de Adler, e «interpretação materialista da história» de Marx. A mim parecia-me que todas estas teorias eram defendidas de uma forma acrítica. Dispunha-se de um grande número de argumentos a favor delas. Mas a crítica e os argumentos contrários a elas eram vistos como hostis, como sintomas de uma recusa obstinada em admitir a verdade manifesta; e, por isso, eram enfrentados com hostilidade e não com argumentos."
Posted by quim at 14:58 0 comments
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A astrologia
"Será que a astrologia é uma ciência?"
Trecho 1
"Como exemplo clássico de uma pseudociência, podemos considerar a astrologia. Pode-se fazer recuar a história desta, juntamente com a da astronomia, à crença religiosa de que os planetas são deuses (como até Platão afirmou). Esta crença politeísta foi abandonada quer na astrologia, quer na astronomia, de maneira que ambas as ciências acabaram por concordar na ideia de que os planetas eram simplesmente designados a partir dos nomes dos deuses. Mas a astrologia, enquanto abandonava o politeísmo, continuou não só a associar um significado mágico aos velhos nomes divinos, como também a atribuir aos planetas poderes tipicamente divinos, que ela tratava como sendo «influências» calculáveis. Não é de espantar que tenha sido rejeitada pelos aristotélicos e por outros racionalistas. Mas rejeitaram-na, porém, em parte, por razões erradas, e levaram essa rejeição demasiado longe."
Nota - O termo "racionalista" não tem aqui o mesmo significado que teve nas aulas do 2º período. Surge aqui apenas em oposição ao cultivo da imaginação em detrimento da razão.
Posted by quim at 14:55 0 comments
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Chernobyl
Posted by quim at 14:07 4 comments
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O positivismo e a teoria da falsificabilidade
O positivismo ou filosofia positiva (por contraposição a metafísica) foi fundado por Auguste Comte (1798-1857), sobretudo a partir do início dos Cursos de filosofia positiva (1830). No fundamental, o que caracteriza todo o positivismo é a exigência da redução do conhecimento aos factos e às leis (ou factos gerais) que deles se inferem. O sistema de Comte funda-se numa filosofia da história que supõe que toda a história humana evoluiu de um estádio religioso para um metafísico, evoluindo, progressivamente, na modernidade, para o estádio final positivo. A partir desta fundamentação, pretende Comte fundamentar e classificar as próprias ciências (e também limitá-las e orientá-las). Finalmente, funda uma sociologia que conclui o edifício das ciências (reduzidas a cinco: astronomia, física, química, biologia e sociologia) e também a evolução definitiva para o estádio positivo, relegando a metafísica para o passado. Além disso, a fundação da sociologia permitia a reforma prática, dando origem ao Estado positivo, e a reforma religiosa, dando origem à religião da Humanidade. Muitos dos positivistas posteriores rejeitaram este último aspecto da filosofia de Comte.
Do ponto de vista epistemológico, são especialmente óbvios dois aspectos: a recusa de toda a hipótese não originada na observação, e a pretensão de descobrir as leis da própria realidade a partir da experimentação. Tal pretensão funda-se numa concepção rigorosamente determinista dos fenómenos naturais. A reiteração de um resultado experimental serve de legitimação definitiva de uma lei (estabelecimento das leis por indução). É, aliás, a lei que mais importa a Comte, permitindo mesmo que não mais sejam feitas observações no âmbito a que a lei se refere. De facto, Comte parece temer que elas sejam feitas: “as leis naturais, verdadeiro objecto das nossas investigações, não poderiam permanecer rigorosamente compatíveis, em nenhum caso, com uma investigação demasiado minuciosa”; pelo que reduz a exactidão requerida às nossas necessidades práticas. É o que se poderia chamar uma certeza à força.
O positivismo lógico ou empirismo lógico (círculo de Viena, sobretudo nos anos 20 – Carnap, Neurath, Hahn) é, em muitos aspectos, completamente diferente do positivismo de Comte – porém, os traços fundamentais da epistemologia positivista do sec. XIX mantêm-se: recusa de toda a metafísica ou especulação; redução aos enunciados de observações; comprovação das hipóteses pela experimentação. Porém, seguindo assumidamente David Hume, o positivismo lógico admite que as leis sejam apenas prováveis – o que não impede que sejam consideradas comprovadas ou verificadas, pois tal probabilidade é suficiente para o trabalho científico (o que é, afinal, uma nova versão do dogmatismo comtiano antes ilustrado).
Crítica popperiana ao positivismo
Três aspectos se destacam na crítica de Karl Popper (1902-1994) ao positivismo.
Primeiro, Popper sublinha a irrelevância da questão da origem da hipótese para a ciência. Para que uma hipótese seja considerada como científica, deve-se sujeitar à experimentação. Mesmo que uma hipótese tenha uma origem considerada pouco respeitável, por exemplo, a teoria das marés de origem astrológica, não deve, por isso, ser rejeitada pela ciência. Tal rejeição sem experimentação só pode ser prejudicial à própria ciência, nem lhe permitindo encontrar eventuais respostas correctas, nem lhe permitindo evoluir pela demonstração do erro. Para além de promover a mentira, a exigência positivista não só é preconceituosa, como limita a imaginação e a criatividade dos cientistas, impedindo-os de descobrir novas respostas.
Segundo, Popper mostra que a pretensão positivista de verificar a hipótese através do teste é ilógica. O teste experimental não pode comprovar um enunciado universal. A única coisa que pode comprovar é a refutação do enunciado universal. Trata-se de uma mera aplicação da lei das subalternas do quadrado aristotélico da oposição: da verdade de uma particular nada se pode concluir quanto à universal; mas da falsidade da particular, pode-se concluir a falsidade da universal.
Terceiro, Popper defende que o confirmacionismo positivista é dogmático. Se se procura apenas aquilo que comprova a teoria, tende-se a não procurar o que a pode refutar: age-se como advogado de defesa da sua hipótese. Além disso, não se fornece com tal confirmacionismo, ao contrário do pretendido pelo positivismo, um verdadeiro critério de demarcação entre a ciência e a pseudo-ciência. Qualquer pseudo-ciência é capaz de reunir comprovações empíricas das suas previsões. De facto, qualquer teoria de senso comum consegue fazer isso. O que provavelmente não conseguem, em muitos casos, é dizer claramente em que casos seriam as suas teorias refutadas.
Dos dois últimos aspectos resulta que não faz sentido para Popper falar de provas ou de leis na ciência empírica. Tal vocabulário advém dos dogmatismos positivistas e congéneres. Pode-se considerar uma hipótese atestada, visto ter passado por verdadeiros testes, nunca como comprovada, visto mesmo inúmeros testes particulares nunca poderem comprovar uma hipótese universal.
O critério popperiano de demarcação – A teoria da falsificabilidade
Segundo Popper, uma teoria, para que se possa considerar uma teoria da ciência empírica, deverá ser capaz de enunciar os casos em que, se fossem verificados, seria refutada. Se o objectivo da ciência é a busca da verdade, deverá, em vez de impor (como se fosse uma religião) aquilo que diz como verdade definitiva, testar rigorosamente as suas teorias em busca de falhas, tentando aproximar-se cada vez mais da correspondência exacta à realidade, nunca, porém, se podendo ter a certeza de a ter atingido.
Exemplificando o modelo proposto por Popper, para que a proposição “Todos os cisnes são brancos” possa ser aceite na ciência empírica, deve ser capaz de formular os enunciados básicos potencialmente falsificadores, ou seja, os possíveis factos que, caso se verificassem, refutariam a proposição, enunciados semelhantes a esta forma: “Foi visto um cisne da cor x (laranja, azul, verde, rosa, preto, etc.) no lugar y e no tempo z.” Caso se verifique um só caso bem atestado que corresponda à forma acima exposta, a proposição é refutada. Por exemplo, eu tive a oportunidade de ver várias vezes, há uns anos, dois cisnes pretos no centro do Barreiro. Logo, a proposição está refutada. Se fizermos uma nova proposição, “Todos os cisnes são brancos ou pretos”, ela deve-se sujeitar, de novo, à falsificabilidade, mantendo-se sempre provisoriamente aceite enquanto não se registe nenhum caso falsificador. Mesmo que víssemos todos os cisnes do mundo, nunca se poderia considerar a proposição confirmada, pois no futuro poderia sempre surgir um cisne de outra cor.
Exemplo de teoria pseudo-científica ou ideológica
Popper entende por ideologia uma crença dogmática que rejeita, à partida, qualquer possibilidade de refutação empírica. Se tal ideologia pretende ser uma ciência empírica, trata-se de uma pseudo-ciência. Em contraposição ao exemplo do cumprimento do critério de falsificabilidade (a não ser que se defenda que os cisnes são brancos por definição), pode-se dar o seguinte exemplo adaptado de Popper. Tomemos a seguinte proposição, mais ou menos afirmada em muitas correntes das ciências sociais e humanas, assim como da filosofia especulativa (onde pode ser afirmada à vontade porque a metafísica não pretende ser empírica): “Todos os actos humanos são egoístas”.
Quem afirme tal proposição, afirma-a, com certeza, com a consciência de que há pessoas que dedicam a sua vida a ajudar os outros. O que está implícito em tal proposição é que qualquer acto altruísta é feito por uma intenção egoísta (ir para o paraíso, auto-satisfação, fama, etc.). Porém, é fácil ver que se poderia dizer o mesmo de qualquer acto imaginável por mais incrível que fosse – o que quer dizer que, com tal argumentação, não existe à partida qualquer possibilidade de refutação empírica da proposição. Não existe verdadeira possibilidade de testar a proposição, pelo que a proposição não se pode considerar científica empírica. A mesma linha argumentativa segue Popper para rejeitar, por exemplo, a psicanálise como ciência empírica. A mesma crítica é dirigida ao marxismo, embora com uma argumentação diferente, assente mais na sua tendência confirmacionista.
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