Aqui vão outras - estas já a cheirar a mofo
É pena que não tenhamos, por agora, uma campanha eleitoral nacional. Elas são extremamente suculentas em matéria de falácias. Como exemplo, seguem-se dois momentos brilhantes pela sua grosseria da campanha das legislativas de 2005. Infelizmente, não consegui encontrar os registos televisivos destes momentos, pelo que os reconstitui através de artigos do Público, do Diário de Notícias e de blogs.
Ambos ocorreram em Janeiro de 2005, o primeiro em data que não consegui determinar, no final do debate entre Paulo Portas e Francisco Louça, e o segundo em 29 de Janeiro, protagonizado por Santana Lopes e referindo-se a José Sócrates, à saída de um encontro com mais de mil mulheres sociais-democratas ocorrido em Famalicão (em certas fontes, mencionam Braga).
No primeiro, após uma intervenção de Paulo Portas a defender o direito à vida a propósito do aborto, Francisco Louça respondeu: “Não me fale de vida, não tem o direito a falar de vida.” E após uma réplica de Paulo Portas, insistiu: “O senhor não sabe o que é gerar uma vida. Não tem a mínima ideia do que isso é. Eu tenho uma filha. Sei o que é o sorriso de uma criança. Sei o que é gerar uma vida.”
No segundo, após um almoço com mulheres sociais-democratas onde foram especialmente focados os temas do casamento dos homossexuais e da adopção por homossexuais, e onde Santana Lopes já havia feito diversas alusões crípticas, entre as quais: “as características pessoais dos líderes partidários, no que não respeita a questões políticas, não nos interessam”; “não entrem por esse caminho, porque se nós quisermos entrar por aí, isto entra num nível que não é do meu agrado”; “é bom que digamos o que cada um é, o que cada um fez e o que cada um se propõe fazer”, etc.; num contexto de boatos sobre José Sócrates, apimentado com diversos comentários das intervenientes femininas do encontro, em resposta a uma questão jornalística sobre o significado daquele encontro com mulheres, Santana Lopes afirmou: “O outro candidato tem outros colos, estes colos sabem bem.”
Ambos ocorreram em Janeiro de 2005, o primeiro em data que não consegui determinar, no final do debate entre Paulo Portas e Francisco Louça, e o segundo em 29 de Janeiro, protagonizado por Santana Lopes e referindo-se a José Sócrates, à saída de um encontro com mais de mil mulheres sociais-democratas ocorrido em Famalicão (em certas fontes, mencionam Braga).
No primeiro, após uma intervenção de Paulo Portas a defender o direito à vida a propósito do aborto, Francisco Louça respondeu: “Não me fale de vida, não tem o direito a falar de vida.” E após uma réplica de Paulo Portas, insistiu: “O senhor não sabe o que é gerar uma vida. Não tem a mínima ideia do que isso é. Eu tenho uma filha. Sei o que é o sorriso de uma criança. Sei o que é gerar uma vida.”
No segundo, após um almoço com mulheres sociais-democratas onde foram especialmente focados os temas do casamento dos homossexuais e da adopção por homossexuais, e onde Santana Lopes já havia feito diversas alusões crípticas, entre as quais: “as características pessoais dos líderes partidários, no que não respeita a questões políticas, não nos interessam”; “não entrem por esse caminho, porque se nós quisermos entrar por aí, isto entra num nível que não é do meu agrado”; “é bom que digamos o que cada um é, o que cada um fez e o que cada um se propõe fazer”, etc.; num contexto de boatos sobre José Sócrates, apimentado com diversos comentários das intervenientes femininas do encontro, em resposta a uma questão jornalística sobre o significado daquele encontro com mulheres, Santana Lopes afirmou: “O outro candidato tem outros colos, estes colos sabem bem.”
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